quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Aquela criança.


Que a gente ainda consiga encontrar de vez em quando com aquela criança que um dia fomos. Que não adormeça o brilho dos olhos e que possamos nos encantar com as mais simples histórias a ponto de sorrir ou gargalhar. Que se tenha pés sujos, mãos imundas , mas o coração puro, pronto pra próxima brincadeira. Que viver seja feliz como colo da mãe, como a primeira vez que conseguimos ler ou mesmo como o dia de Natal esperando Papai Noel chegar. Aquela criança de um tempo atrás, ainda sou eu. Só que com muito mais histórias pra contar.


(Cidinha Araújo)

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